O líder do grupo Wagner, que contrata mercenários para a guerra na Ucrânia, afirmou ontem que os mercenários vão deixar de fazer prisioneiros na Ucrânia, ameaçando “destruir tudo no campo de batalha”.
O oligarca russo Yevgeny Prigozhin, líder do grupo Wagner, afirmou essa Segundafeira que os mercenários vão deixar de fazer prisioneiros na guerra na Ucrânia, e vão “destruir tudo no campo de batalha”.
As últimas declarações de Prigozhin ocorrem após a divulgação de uma gravação em que supostos militares ucranianos discutem a execução de um combatente contratado pelo grupo Wagner, feito prisioneiro.
O oligarca, referindo-se à gravação, acusa Kiev de “não respeitar o Direito Internacional”.
Yevgeny Prigozhin disse através do sistema digital de mensagens Telegram, citado pela agência espanhola Europa Press, que os prisioneiros de guerra “também têm direito a condições mínimas”, ameaçando não fazer prisioneiros.
“Vamos matar todos”, refere na mesma mensagem de voz.
O grupo Wagner opera a soldo da Federação da Rússia em solo ucraniano e está presente em zonas como Bakhmut.
A maior parte dos efectivos da empresa de mercenários de Yevgeny Prigozhin são reclusos que foram contratados enquanto cumpriam sentenças no sistema prisional russo.