Dois homens foram acusados de planear o assassinato da primeira-ministra britânica, Theresa May, um caso que teve a sua primeira audiência nesta Quarta feira (ontem), informou a imprensa britânica.
Naa’imur Zakariyah Rahman, de 20 anos, e Mohammed Aqib Imran, de 21, planeavam colocar uma bomba nas barreiras de segurança de Downing Street, a residência oficial da chefe de Governo, e depois entrar no local para esfaqueála, segundo a imprensa.
As informações foram reveladas um dia depois de a ministra do Interior, Amber Rudd, ter afirmado no Parlamento que as autoridades desbarataram 22 planos islamitas de atentados desde o assassinato em 2013, nas ruas de Londres e a plena luz do dia, do soldado Lee Rigby.
Nove planos frustrados foram descobertos após o atentado diante do Parlamento britânico em Março, no qual morreram cinco pessoas. “O Reino Unido enfrenta uma intensa ameaça terrorista, que é multidimensional, evolui rapidamente e a uma escala e ritmo que não havíamos registado antes”, afirmou a Polícia na Terça-feira.
A Polícia informou que está envolvida em 500 investigações contra-terroristas com 3.000 suspeitos. O Reino Unido sofreu cinco atentados em 2017, que deixaram 36 mortos e mais de 200 feridos. Quatro ataques foram reivindicados pelo grupo Estado Islâmico. Três autores dos atentados estavam no radar das forças de segurança, segundo uma investigação interna que concluiu que a Polícia perdeu várias oportunidades de evitar o atentado contra a Manchester Arena.