Os países do G7 comprometeram-se a continuar a ajudar a Ucrânia a defender-se da invasão russa, bem como a aprovar novas sanções contra a Rússia
Os países do G7 comprometeram-se ainda a aumentar “o custo da guerra para a Rússia, degradando as suas fontes de rendimento e impedindo os seus esforços para construir a sua máquina de guerra”, e a “aplicar e fazer cumprir na íntegra as sanções contra” o país. Outras medidas poderão ser adotadas, “se necessário”.
A posição do G7 – grupo das sete democracias mais industrializadas do mundo – consta de uma declaração final divulgada após uma reunião por videoconferência, presidida a partir de Kiev pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.
Na declaração conjunta, citada pela agência EFE, os líderes da Itália, Alemanha, Reino Unido, Estados Unidos, Japão, Alemanha e Canadá afirmam que “continuarão a apoiar o direito da Ucrânia à autodefesa” e reiteraram “o compromisso com a segurança a longo prazo da Ucrânia, nomeadamente através da conclusão e implementação de compromissos e acordos bilaterais de segurança”, com base na Declaração Conjunta de Apoio à Ucrânia aprovada em Vilnius em julho passado.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou na cimeira do G7 que o seu país conta com a ajuda das potências democráticas para proteger o povo ucraniano e derrotar a Rússia na guerra que cumpre hoje dois anos.
“Contamos convosco”, disse Zelensky, que reafirmou a sua confiança numa “vitória comum” dos países aliados sobre a Rússia, perante os primeiros-ministros de Itália e do Canadá, Giorgia Meloni e Justin Trudeau, e pela presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, que hoje visitaram a capital ucraniana por ocasião do segundo aniversário do início da invasão russa na Ucrânia.
“É frequente ouvirmos dizer que a história nos observa, e é absolutamente verdade”, afirmou o líder ucraniano sobre a importância histórica do momento que o seu país atravessa.
Dirigindo-se a todos os líderes do G7 (bloco das sete maiores economias mundiais) – os que não estiveram presentes em Kiev, acompanharam o discurso à distância – o chefe de Estado ucraniano acrescentou que deverão estar conscientes das necessidades da Ucrânia para se proteger dos ataques aéreos, reforçar as suas tropas terrestres, e combater a Rússia também no mar.