Em declarações divulgadas ontem, pela assessoria de imprensa do Fundo Monetário Internacional, o seu o subdiretor-geral ,Tao Zhang, elogia as reformas em curso e garante disponibilidade para ajudar o país
Na sua comunicação, Tao Zhang, subdiretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), começou por dizer que “recebemos uma carta das autoridades angolanas para que o corpo técnico do FMI dê início às discussões de um programa económico que possa ser apoiado pelo Instrumento de Coordenação de Políticas (PCI, na sigla em inglês)”.
Na sequência, o alto funcionário do FMI reconheceu que o Governo do Presidente João Lourenço tomou medidas importantes para melhorar a governação e restaurar a estabilidade macro-económica. Garantiu que o FMI está pronto para auxiliar Angola a enfrentar os seus desafios económicos, através do apoio a um pacote abrangente de políticas para melhorar a governação, acelerar a diversificação da economia e promover o crescimento inclusivo, em simultâneo com a restauração da estabilidade macro-económica e a salvaguarda da estabilidade financeira.
“Esperamos iniciar os preparativos para as discussões do programa com as autoridades angolanas logo após o Conselho de Administração do FMI concluir as discussões de consulta ao abrigo do Artigo IV relativas a 2018.”
O que é o PCI? O PCI é um instrumento não financeiro disponível para todos os países membros do FMI que não necessitam de recursos financeiros do Fundo no momento da aprovação do acordo e que não têm obrigações financeiras em atraso com a instituição.
Destina-se a países que buscam demonstrar o seu compromisso com uma agenda de reformas e/ou desbloquear e coordenar o financiamento de outros credores oficiais ou investidores privados.
Embora não envolva o uso de recursos do FMI, exige-se que as políticas apoiadas no âmbito do PCI atinjam o mesmo padrão que se impõe às políticas no âmbito de um acordo de empréstimo do Fundo Monetário Internacional.