Os Estados Unidos não têm nenhuma relação com o assassinato do chefe de defesa química da Rússia, tenentegeneral Igor Kirillov, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, nessa Terça-feira (17). Kirillov e o seu assessor foram mortos após a explosão de uma bomba do lado de fora de um bloco residencial em Moscovo, na manhã de ontem.
“Não tenho nenhuma avaliação sobre essa explosão. Posso dizer que os Estados Unidos não estavam cientes, com antecedência, e não estavam envolvidos”, disse Miller aos repórteres.
Um funcionário do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, na sigla em ucraniano) confirmou que Kiev é responsável pelo assassinato, segundo o jornal estadunidense The New York Times.
O Comité de Investigação russo começou um processo criminal sobre os assassinatos. Segundo as informações, o dispositivo explosivo estava acoplado a um patinete eléctrico estacionado perto da entrada do prédio residencial.
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia comentou o incidente no seu canal no Telegram e afirmou que Kirillov ao longo dos anos expôs, com factos, os crimes dos países ocidentais. Esses incluíram, entre outros, “provocações” da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) com armas químicas na Síria e “actividades mortais dos laboratórios biológicos dos EUA na Ucrânia”.