O lado americano está em contacto com a liderança do movimento Hamas através do Qatar, isso foi confirmado pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia.
A mídia já tinha antes relatado que os Estados Unidos usam esse canal de contactos. Ao mesmo tempo, o coordenador de comunicações estratégicas da Casa Branca, John Kirby, informou que Washington se opôs a um cessar-fogo em Gaza, porque isso “beneficiaria o Hamas”.
Por sua vez, o membro do gabinete político e chefe do Departamento de Relações Exteriores do Hamas, Mousa Abu Marzouk, afirmou que os Estados Unidos assumiram a liderança da operação no enclave após o “colapso do Exército israelita contra as Brigadas Al-Qassam [a ala militar do movimento Hamas]”.
O conflito israelo-palestiniano eclodiu novamente no dia 7 de Outubro, depois de o braço militar do movimento palestiniano Hamas, que governa a Faixa de Gaza, ter lançado de forma surpreendente a ‘Operação Al-Aqsa Flood’, capturando mais de 100 prisioneiros israelitas, entre soldados e oficiais de alta patente.
Em retaliação, as tropas israelitas iniciaram a ‘Operação Espadas de Ferro’ com bombardeamentos aéreos massivos sobre Gaza e na madrugada de 26 de Outubro iniciaram uma operação terrestre.