Combatentes da organização terrorista “Estado Islâmico” incentivam os seus seguidores a vingarem a derrota na Síria e no Iraque. Os islamistas querem mostrar ao mundo que no Oriente Médio eles perderam apenas uma batalha e não a guerra. Alguns especialistas acreditam que os terroristas planeiam organizar uma sabotagem durante os Jogos Olímpicos de Inverno este ano em PyeongChang, na Coreia do Sul
Os Jogos Olímpicos como um símbolo de paz e cooperação internacional já foram em diversas ocasiões sujeitos a ataques de organizações extremistas. A verdadeira tragédia ocorreu nos jogos de 1972, em Munique, quando membros da organização palestina “Setembro Negro” cometeram um atentado que matou 11 atletas da selecção israelita.
Hoje, devido à iniciativa provocante de Washington reconhecer Jerusalém como a capital do Estado Judeu, o conflito israelo- árabe ameaça transformarse com consequências trágicas. Além disso, em meio a combates activos na Ásia e no Médio Oriente, o impacto pode atingir os membros das selecções dos países participantes na coligação internacional contra o terrorismo.
Washington e os seus aliados repetidamente relataram sobre o sucesso na eliminação dos combatentes do EI na Síria, no Iraque, no Afeganistão e noutros países. Agora, os terroristas empreendem constantemente ataques contra civis dos EUA e dos países da Europa. Só no ano de 2017 as vítimas de tais ataques terroristas somaram mais de 100 civis.
Os Jogos Olímpicos da Coreia do Sul também são um alvo potencial desses combatentes. Obviamente, os ataques podem ser preparados pelos islamitas armados do “Abu Sayyaf”, uma célula do “Estado Islâmico”, de militantes que após uma grande derrota nas Filipinas foram forçados a deslocar-se para países da Ásia-Pacífico, sob o pretexto de serem turistas.
Naturalmente, as medidas de segurança do país anfitrião são organizadas a um nível superior, no entanto, tendo em conta o fluxo de turistas e as características da região para os serviços de segurança estrangeiros, fica extremamente difícil obter um apoio eficaz para os órgãos de ordem pública da Coreia do Sul.
As autoridades de alguns países já colocam em dúvida a participação das suas próprias selecções nacionais nos Jogos Olímpicos da Coreia do Sul. Na Alemanha, França e mesmo nos EUA, a questão sobre o envio de atletas a PyeonChang é discutida a um alto nível.