Após proceder, nesta quarta-feira, 29, à assinatura da Lei bipartidária, Laken Riley, o primeiro ato legislativo da sua administração, no segundo mandato, o Presidente dos Estados Unidos da América ordenou ao Pentágono e o Departamento de Segurança Interna a expandir o Centro de Detenção de migrantes na Base Naval dos EUA, na Baía de Guantánamo, na Cuba, para o encarceramento de 30 mil migrantes.
A nova lei promulgada pelo chefe-de-Estado Norte-americano prevê que as pessoas que se encontram ilegalmente nos EUA e que são acusadas de roubo e de crimes violentos tenham de ser detidas e potencialmente deportadas, mesmo antes de uma condenação.
Donald Trump, durante a cerimónia de assinatura da lei, disse que serão preparadas as 30 mil camas para os migrantes e, que, pelo alto nível de maldade, alguns não mereciam que a América confiasse nos outros países para as suas detenções.
“Temos 30 mil camas em Guantánamo para deter os piores criminosos estrangeiros que ameaçam o povo americano. Alguns deles são tão maus que nem confiamos nos outros países para os deter, porque não queremos que voltem. Por isso, vamos mandá-los para Guantánamo”, afirmou Trump.
Localizado no sudeste de Cuba, numa área de 117 km₂, a Base Naval da Baía de Guantánamo é um território sob jurisdição dos Estados Unidos, onde também são detidos os migrantes haitianos e cubanos apanhados no mar.