O ministro da Defesa confirmou o desmantelamento da rede. Novos pormenores serão divulgados durante a manhã
O ministro da Defesa da Polónia, Mariusz Blaszczak, confirmou, esta quinta-feira, que foi desmantelada uma rede de espionagem que opera no país.
A confirmação surge após a estação polaca RMF FM ter avançado, na quarta-feira, que os serviços secretos tinham detido seis pessoas suspeitas de espionagem que estariam a trabalhar para a Rússia.
“Gostaria de salientar o grande sucesso alcançado pelos oficiais da Agência de Segurança Interna, porque toda a rede de espionagem foi desmantelada”, disse o ministro, em declarações à emissora estatal Polskie Radio 1, citado pela agência de notícias Reuters.
“Isto é sem dúvida a prova de que os serviços polacos trabalham para a segurança do nosso país de uma forma muito eficiente”, destacou.
No entanto, o ministro recusouse a divulgar mais pormenores sobre o caso e remeteu novas declarações para uma conferência de imprensa no ministro do Interior, Mariusz Kaminski, que decorrerá na manhã desta quinta-feira.
De acordo com a notícia avançada pela RMF, os seis detidos trabalhavam para os serviços russos e tinham colocado câmaras escondidas em rotas ferroviárias importantes e nos arredores do aeroporto de Jasionka, um ponto-chave para a transferência de armas e munições para a Ucrânia.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia.
A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 13 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.