Pyongyang observou que a situação predominante requer que o exército norte-coreano tome a iniciativa de uma acção ofensiva e esmagadora para uma guerra.
As autoridades norte-coreanas estão a esperar pelo momento para “castigar” a Coreia do Sul e os EUA pelos seus exercícios militares conjuntos, iniciados em 21 de Agosto e que vão até o próximo dia 31, segundo a agência de notícias KCNA.
A mídia ressalta que os exercícios são os maiores já realizados pelos dois países na região, ignorando as advertências norte-coreanas.
Além disso, a media destaca que EUA e Coreia do Sul estão a simular uma guerra nuclear com enormes forças de agressão empregadas, numa provocação nuclear clara à Coreia do Norte.
“Os chefes dos EUA, Japão e Coreia do Sul reuniram-se em Camp David Resort, perto de Washington, em 18 de Agosto, para detalhar, planear e formular a provocação de guerra nuclear na península. […] E se esses acordos forem postos em prática […] então a possibilidade de uma guerra termonuclear na península coreana será mais realista”, destacou a media.
Para a agência, a agressividade do exercício está a ser cada vez mais notória, já que os “Estados criminosos de guerra” como Austrália, Canadá, França, Reino Unido, Grécia, Itália, Nova Zelândia e Filipinas, que estiveram presentes na última Guerra da Coreia “debaixo da capa da ONU”, estão a participar nas simulações, enfatizou.Essa situação predominante requer que o exército norte-coreano tome a iniciativa e a acção ofensiva e esmagadora para uma guerra.
“A vontade de castigar as forças hostis que ameaçam a soberania do nosso Estado e o direito à existência do nosso povo durante décadas espera um momento de percussão.
As Forças Armadas norte-coreanas vão esperar o momento oportuno”, prometeu Pyongyang.
As forças americanas e sul-coreana comunicaram que as manobras anuais pretendem “reforçar a postura defensiva conjunta e as capacidades de resposta” da aliança, bem como “promover a segurança e estabilidade no Nordeste da Ásia”.