Um fotógrafo da Agência France Presse (AFP) no local viu um prédio residencial desabar e equipas de resgate a retirar um homem numa maca, enquanto outros limpavam os destroços, ainda fumegantes.
O exército israelita mantém as suas operações no sul do Líbano, onde há quase um mês decorre uma ofensiva terrestre contra o Hezbollah. Enquanto ainda em Israel foi detectado o lançamento de cerca de 15 projécteis contra a cidade de Kiryat Shmona.
Nas últimas horas, soldados israelitas “localizaram armas do Hezbollah, realizaram ataques aéreos contra militantes e destruíram lançadores de foguetes usados para disparar contra comunidades israelitas”, segundo um comunicado militar.
O exército também relatou um incidente em que soldados identificaram um grupo de combatentes que representava uma ameaça às tropas e deram instruções à Força Aérea para o atacar.
Entretanto, cerca de 15 foguetes foram disparados contra a cidade israelita de Kiryat Shmona, no norte do país. Alguns foram interceptados e outros atingiram o solo, mas sem causar vítimas, relata o meio de comunicação israelita Haaretz.
Além disso, fonte do exército disse ter interceptado um ‘drone’ que cruzou do Líbano para a região da Alta Galileia. Hoje, o Hezbollah e os grupos xiitas pró-Irão da Resistência Islâmica no Iraque assumiram, na rede social Telegram, a responsabilidade por quatro ataques de drones contra o norte de Israel.
Em mais de um ano de fogo cruzado entre o Hezbollah e Israel, pelo menos 63 pessoas foram mortas em território israelita (31 civis, dois cidadãos estrangeiros e 30 soldados), segundo dados publicados pelo gabinete do primeiro-ministro israelita.
No Líbano, registaram-se mais de 2.600 mortes, a maioria no último mês de escalada da guerra, em que Israel lançou uma campanha massiva de bombardeamentos e uma invasão terrestre do país vizinho que forçou mais de um milhão de pessoas a fugir.