A China pediu, ontem, à Austrália que envie mais aviões, navios e equipas de resgate para encontrar os 39 tripulantes de um barco de pesca chinês que afundou no Oceano Índico, na Terça-feira, anunciou, ontem, agência Lusa.
A embarcação Lu Peng Yuan Yu 028 afundou por volta das 03:00 de Terça-feira (20:00 de Segunda-feira, em Angola), segundo a cadeia televisiva CCTV.
A bordo estavam 17 chineses, 17 indonésios e cinco filipinos.
“Até ao momento, nenhum membro da tripulação foi encontrado vivo”, disse o embaixador chinês, em Camberra, Xiao Qian, em conferência de imprensa.
Uma operação internacional de busca e resgate está em andamento, para localizar os 39 tripulantes desaparecidos.
Xiao disse que a Austrália enviou três aviões e quatro navios para participar nas operações de busca na área do naufrágio, localizada a 5.000 quilómetros a oeste de Perth (Sudoeste). “Queremos que enviem mais aviões, mais navios e mais pessoal para esta área”, insistiu.
Beijing enviou dois navios comerciais para participar nas operações de busca, segundo a CCTV.
O embaixador também pediu ao governo australiano que realize as operações de busca em coordenação com equipas de resgate de outros países próximos ao local do naufrágio.
A embarcação era propriedade da Penglai Jinglu Fishery, uma empresa de pesca chinesa, e estava licenciada para pescar lulas e sardinhas no Pacífico, segundo dados da Comissão de Pesca do Pacífico Norte.
Acredita-se que a China opere a maior frota pesqueira do mundo.
Muitas embarcações permanecem no mar durante meses ou mesmo anos seguidos, apoiados por agências estatais de segurança marítima chinesas e uma extensa rede de embarcações de apoio.
Não há informações sobre a causa do naufrágio.