Manila acusou Pequim, no último Domingo, de confrontar agressivamente uma das suas embarcações militares, tendo a China dito, anteriormente, que fez um aviso para não serem enviados navios para lá.
A China disse, na Segunda-feira (7), às Filipinas para remover o seu navio de guerra encalhado do Second Thomas Shoal, no mar do Sul da China, após o mais recente incidente na área, citou a agência britânica Reuters.
As Filipinas tinham acusado, no Domingo (6), a Guarda Costeira da China de bloquear com canhões de água num navio de reabastecimento militar filipino durante uma missão rotineira no local, que envolvia o suprimento de um navio militar americano da Segunda Guerra Mundial, onde vivem alguns militares filipinos.
Ele foi encalhado intencionalmente em 1999 para reivindicar a posse do Second Thomas Shoal, um recife submerso que faz parte das ilhas Spratly do mar do Sul da China.
A China, por sua vez, instou as Filipinas a restaurar o Second Thomas Shoal e disse que permitiu o transporte de necessidades diárias, incluindo alimentos, para o navio encalhado.
Segundo ela, o canhão de água foi usado para evitar a colisão de uma interceptação directa.
Ela disse ter soberania “indiscutível” sobre a área e pediu às Filipinas que parassem actividades não autorizadas nessas águas.
Pequim advertiu, anteriormente, Manila para não enviar navios ao Second Thomas Shoal e não enviar “materiais de construção usados para reparos e reforços em larga escala” para o navio de guerra, depois que soube desse recente plano de abastecimento, anunciou a Guarda Costeira da China num comunicado nessa Segunda-feira (7).
A China reivindica a soberania de quase todo o mar do Sul da China e da ilha Spratly.
A ilha também é reivindicada por Brunei, Malásia, Vietname e o território autogovernado de Taiwan.