A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), em cimeira extraordinária Sábado, em Lomé, tomou importantes decisões para resolver a crise na Guiné-Bissau, noticiou a PANA citando fontes oficiais na capital togolesa.
O comunicado final publicado no termo da cimeira em que participaram vários chefes de Estado e de Governo apela aos adversários políticos para “continuarem o diálogo para a estabilidade do país”. Neste sentido, aprova a nomeação pelo Presidente José Mário Vaz, após consultas com as forças políticas e da sociedade civil, de Aristides Gomes, para o posto de “primeiro-ministro de consenso”.
Todos os actores políticos, prossegue a cimeira, decidiram pela abertura a 19 de Abril corrente do Parlamento, a fim de estatuir sobre “os pontos ligados à nomeação dos membros da comissão eleitoral e a prorrogação da legislatura”. Por seu turno, as eleições legislativas deverão realizar-se a 18 de Novembro próximo.
Para o efeito, indica a CEDEAO, a cimeira aprova a prorrogação do mandato da Missão da CEDEAO na Guiné-Bissau (ECOMIB) até 30 de Junho de 2018, e exorta as forças de defesa e segurança bissau-guineenses a contribuir para garantir a paz e a segurança em todo o país.
A cimeira extraordinária de Sábado, em Lomé, foi dirigida pelo seu presidente em exercício da organização sub-regional, o chefe de Estado togolês, Faure Essozimna Gnassingbé. Há vários meses que a Guiné- Bissau está confrontada com uma crise política que impede a formação de um Governo aceite pelos actores políticos e a estabilidade política do país.
O Presidente conkary-guineense, Alpha Condé, medianeiro da crise bissau-guineense, apoiado pela CEDEAO, contribuiu na preparação das decisões tomadas em Lomé para descongelar