Há actualmente apenas sete pessoas com a doença e 24 casos a ser investigados. O número de casos confirmados de sarampo subiu para 107 e há 24 casos ainda em investigação pelas autoridades, de acordo com a Direção-Geral de Saúde (DGS) portuguesa. Dos 107 casos confirmados, 100 já estão curados, segundo o último boletim emitido pela DGS, divulgado esta Quinta-feira. Há actualmente sete pessoas com a doença e 24 casos a ser investigados.
Ao longo do surto, que maioritariamente infectou pessoas com ligação ao Hospital de Santo António, no Porto, foram ainda analisados 247 casos que se revelaram negativos. De todos os casos confirmados, 9% tinham esquema vacinal incompleto e 14% não estavam vacinados. A maioria dos casos (85 doentes) registou-se em profissionais de saúde. O vírus do sarampo é transmitido por contacto directo pelas gotículas infecciosas ou pela propagação no ar quando a pessoa infectada tosse ou espirra.
Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea. Segundo a DGS, “os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias, depois da pessoa ser infectada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal”. Existe vacina contra o sarampo no Programa Nacional de Vacinação de Portugal, que deve ser administrada aos 12 meses e aos cinco anos de idade.
As pessoas com esquema vacinal completo podem contrair a doença, mas de forma leve e não são veículo de transmissão, segundo as autoridades de saúde. Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença.