Apar do desafio a curto prazo de aumentar e acelerar a assistência militar à Ucrânia, Borrell apontou dois desafios a médio prazo, que são aumentar a capacidade da indústria de armamento da Europa e lidar mais com o Sul global.
Relativamente a este último, Borrell disse ter detectado um certo cepticismo em certos países acerca do apoio à Ucrânia, e disse que a Europa deve comportar-se de uma forma que deixe claro que está a defender valores universais e não valores que só são válidos quando um vizinho europeu é atacado.
Na discussão do painel que se seguiu, a primeira-ministra estónia, Kaja Kallas, e o homólogo sueco, Ulf Kristersson, concordaram com Borrell sobre a necessidade de acelerar a assistência militar à Ucrânia.
Kallas, por outro lado, salientou que, por um lado, a Ucrânia precisa de munições e, por outro, os países que as entregam precisam de reconstituir os seus ‘stocks’.