O Presidente norte-americano, Joe Biden, reuniuse ontem com as famílias de alguns cidadãos norte-americanos ainda desaparecidos e supostamente feitos reféns pelo Hamas durante o ataque de 07 de Outubro a Israel, indicou a Casa Branca.
Treze familiares compareceram pessoalmente à reunião na Casa Branca (presidência norte-americana), enquanto outros três participaram na conversa com o Presidente e seus assessores por telefone, indicou a Casa Branca.
Joe Biden já havia reunido virtualmente com alguns familiares e conversado com outros por telefone.
O líder democrata deverá fornecer uma actualização sobre os esforços norte-americanos para garantir a libertação dos detidos pelo Hamas.
Restam oito norte-americanos mantidos reféns em Gaza, segundo John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.
“O Presidente garantirá que não vamos perder os seus familiares de vista, não vamos parar de tentar levá-los para casa”, frisou John Kirby em declarações à CNN, antevendo aquela que seria a mensagem de Biden às famílias.
Kirby enfatizou que as autoridades dos Estados Unidos estão a “tentar obter mais informações e chegar a um acordo para que possam leválos de volta para casa”.
A reunião de Biden com as famílias dos reféns ocorre no momento em que o seu conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, se prepara para viajar para Israel, para se encontrar, nesta Quinta-feira, com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, com membros do gabinete de guerra e com o Presidente do país, Isaac Herzog.
Oito cidadãos norte-americanos continuam desaparecidos após a incursão surpresa aérea, marítima e terrestre do Hamas em cidades israelitas, onde o grupo matou cerca de 1.200 pessoas, a maioria civis, e fez mais de 240 pessoas como reféns.
A Casa Branca afirmou que pelo menos 31 norte-americanos foram mortos pelo Hamas e outros grupos em 07 de Outubro.
Quatro norte-americanos foram libertados como parte de um cessar-fogo negociado por Washington na guerra de Israel contra o Hamas em Gaza, com a ajuda do Qatar e do Egipto.
Uma mulher norte-americana deveria ter sido libertada pelo Hamas ao abrigo dos termos do cessar-fogo do mês passado, mas continua desaparecida, situação que contribuiu para o fim da pausa temporária nos combates.