O número de baixas é ainda provisório, já que “as operações de busca aérea e terrestre para encontrar os assaltantes ainda continuam”.
Sete membros da Guarda Nacional do Níger foram mortos, no Domingo, num ataque terrorista contra um destacamento militar na cidade de Abalak, na região de Tahoua, no centro-Sul do país.
Segundo uma fonte da segurança à agência de notícias EFE, o número de baixas é ainda provisório, já que “as operações de busca aérea e terrestre para encontrar os assaltantes ainda continuam”.
O ataque, em que três veículos foram incendiados, foi atribuído a rebeldes do Daesh (autodenominado Estado Islâmico).
Abalak é uma das localidades frequentemente vítimas de ataques de grupos extremistas. Para além da insegurança, o Níger vive uma crise política desde o final do mês passado.
O golpe de Estado de 26 de Julho foi liderado pelo autodenominado Conselho Nacional para a Salvaguarda da Nação, que anunciou a destituição do Presidente e a suspensão da Constituição.
Os militares justificaram o golpe com a “contínua deterioração da situação de segurança e má gestão económica e social” e sublinharam que “todas as instituições” da república estão suspensas.
O golpe foi condenado pela maioria da comunidade internacional, com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) a decidir activar a “força de reserva” do bloco para uma eventual intervenção militar destinada a “restabelecer a ordem constitucional” no Níger, embora tenha assegurado que continuará a apostar no diálogo.