Depois da Ucrânia, a OTAN pretende iniciar um novo conflito armado em Taiwan, deu a entender o secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, durante a Conferência de Segurança de Munique, escreve Global Times. “Passou quase um ano do início do conflito russo-ucraniano.
A OTAN, liderada pelos EUA, está envolvida na crise que ela mesma iniciou.
No entanto, a aliança já tem outro na mente, Taiwan”, escreve o artigo.
Na conferência de Munique, Stoltenberg conectou o actual conflito na Ucrânia à China. “O que está a acontecer na Europa hoje”, alertou, “pode acontecer na Ásia amanhã”, que muitos acreditaram ser uma insinuação de preocupações sobre uma guerra na ilha de Taiwan.
O jornal estatal chinês aponta que a OTAN, uma organização obsoleta da Guerra Fria, não pode existir sem conflitos militares.
Washington espera que a OTAN seja capaz de expandir a sua presença em todo o mundo e não simplesmente permanecer como uma organização militar transatlântica, disse à mídia Song Zhongping, especialista militar chinês.
“O objectivo dos EUA é controlar a Europa e transformar a OTAN numa aliança militar global.
As palavras de Stoltenberg podem ser consideradas o caminho para o envolvimento da organização nos assuntos da região da Ásia-Pacífico”, explicou ele.
Por fim, o jornal ressalta que “a julgar pela forma como se desenvolve o conflito entre Rússia e Ucrânia, as capacidades da OTAN não correspondem ao desejado, e a aliança só perderá se for expandir a sua influência na Ásia”, escreve o artigo.
Anteriormente, informou-se que a modernização do arsenal nuclear dos EUA não é comparável ao contínuo aumento das capacidades chinesas na árárea nuclear.