O país africano apresentou um novo pedido à Corte Internacional de Justiça (CIJ), solicitando a implementação de medidas adicionais urgentes contra a nação judaica devido à deterioração da situação na Faixa de Gaza.
“No novo requerimento, a África do Sul alega que ‘é compelida a recorrer novamente à corte devido aos recentes desenvolvimentos e mudanças na situação em Gaza – especialmente, a disseminação da fome – resultante de violações contínuas e flagrantes […] por parte de Israel’”, declarou a organização em comunicado.
A nota também destaca “as violações contínuas das medidas provisórias estabelecidas pela corte em 26 de Janeiro de 2024”.
Diante desse cenário, a África do Sul instou a CIJ a impor “medidas provisórias adicionais” ou modificar as medidas indicadas na sua decisão de Janeiro com urgência e sem a realização de audiência, devido à “emergência”. O gabinete presidencial sul-africano confirmou a apresentação do pedido à CIJ.
Em 1ª sessão na CIJ, África do Sul diz que Israel deixa Gaza ‘à beira da fome’ Para as autoridades da Justiça sulafricana, o objectivo de destruir o enclave palestino “foi nutrido ao mais alto nível do Estado”.
Israel, naturalmente, se posicionou contra a acusação recebendo apoio da Hungria e da Alemanha. No início de Janeiro, foram abertas as audiências na Corte Internacional de Justiça (CIJ) sobre Israel e sua campanha militar na Faixa de Gaza.
Logo na abertura, o país africano disse que Tel Aviv “submete os palestinianos a actos genocidas”. “Israel tem uma intenção genocida contra os palestinos em Gaza. Isso é evidente pela forma como este ataque militar está a ser conduzido.