O presidente francês, Emmanuel Macron, não foi con- vidado para a cúpula do BRICS na África do Sul, afir- mou a ministra das Relações Exteriores da África do Sul, Naledi Pandor
Anteriormente, a publicação francesa l’Opinion informou que Macron pediu ao presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, para participar na cimeira do BRICS, em Joanesburgo, em Agosto. Este pedido teria surpreendido Ramaphosa.
Por sua vez, a chefe da diplomacia da África do Sul informou, ontem, que o presidente Cyril Ramaphosa convidou para o encontro de alto nível do BRICS 67 países da África e do Sul Global, bem como 20 representantes de organizações, até agora 34 países confirmaram a sua participação.
Mas o presidente francês, que antes tinha expressado o desejo de participar, ficou fora da lista de convidados. Ela observou também que o secretário-geral da ONU, António Guterres, e representantes de outras organizações foram igualmente convidados para o evento.
A Declaração de Joanesburgo será o principal documento a ser adoptado na cimeira do BRICS na África do Sul, disse Naledi Pandor.
“Após relatórios do Novo Banco de Desenvolvimento, do Conselho Empresarial do BRICS e da Aliança Empresarial das Mulheres do BRICS, espera-se que a cúpula adopte a Declaração de Joanesburgo como o principal documento final da Cimeira de Líderes do BRICS de 2023”, afirmou ela num briefing sobre a prontidão da África do Sul para sediar a cúpula. Segundo ela, a declaração reflectirá as opiniões dos países do BRICS sobre problemas regionais, globais, financeiros e económicos.
Assim, a cimeira do BRICS, que será realizada em Joanesburgo nos dias 22 e 24 de Agosto, contará com a presença dos líderes da China, Índia, Brasil e África do Sul, sendo a Rússia representada pelo ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov.
O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que participará na cimeira em formato de vídeoconferência.