As acções das Forças de Defesa de Israel na Faixa de Gaza “vão além da autodefesa”, disse, no Domingo (15), o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi.
Ele pediu às autoridades e aos militares israitas que abandonem a “punição colectiva” dos palestinianos que vivem na Faixa de Gaza.
“A China se opõe e condena todas as acções que prejudicam os civis, pois elas vão contra a consciência humana e violam as normas básicas do direito internacional”, disse Wang Yi durante uma conversa telefónica com o ministro das Relações Exteriores saudita, Faisal bin Farhan Al Saud.
Israel deve evitar uma escalada ainda maior do conflito militar e iniciar, imediatamente, negociações de paz com representantes do movimento islâmico palestino Hamas, de acordo com o comunicado de Wang Yi.
A China agora está a interagir com todos os lados para promover um cessar-fogo e acabar com a guerra, explicou o ministro.
“A China acredita que a injustiça histórica que vem ocorrendo há mais de meio século contra a Palestina não pode continuar”, resumiu ele.
Na manhã do penúltimo Sábado (7), o Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza.
O Exército israelita relatou mais de 3 mil foguetes disparados do enclave e a incursão de dezenas de palestiniaos armados nas áreas da fronteira Sul de Israel.
Civis e militares israelitas foram tomados como reféns pelo Hamas e levados para Gaza. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse que Israel está em estado de guerra e ordenou uma convocação recorde de 300 mil reservistas.