O Censo 2024 e seu impacto na eficácia da governação foi o tema da 16.ª edição do CaféCIPRA, que decorreu ontem no Centro de Imprensa da Presidência da República
O tema “Censo 2024 e seu impacto na eficácia da governação” juntou à mesma mesa o ministro de Estado e Chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado, o ministro do Planeamento, Victor Hugo Guilherme, o director de Segurança e Operações do Comando Geral da Polícia Nacional, Orlando Bernardo, e o director-geral do Instituto Nacional de Estatística, José Calengi, acto que ocorre dez anos depois do primeiro censo populacional realizado em 2014.
Sob o lema “Juntos contamos para Angola”, o Censo Geral da População e da Habitação 2024 deverá abranger os 164 municípios, 518 comunas, 44 distritos urbanos e 23 mil 832 aldeias das 18 províncias do país, com início marcado a partir do dia 19 de Setembro e decorrerá por um período de 30 dias.
O director-geral do Instituto Nacional de Estatística (INE), José Calengi, garantiu que estão criadas todas as condições para o arranque desta mega-operação estatística de recolha de dados demográficos e habitacionais em todo o país.
Essa instituição, responsável pela execução, diz que vai envolver mais de 92 mil profissionais, entre recenseadores, assistentes técnicos, logísticos e motoristas, na recolha de dados demográficos e habitacionais em todo o país.
Para o êxito da actividade, o Executivo disponibilizou cerca de 30 mil milhões de kwanzas para cobrir as despesas relacionadas com a preparação do Censo 2024, cujos preparativos e os procedimentos definidos para o momento censitário, os riscos e as estratégias de mitigação estiveram em abordagem ontem, durante a 16.ª edição do CaféCIPRA.
Recolha de dados
José Calengi referiu que o processo de recolha de dados será digital e será assistida por computadores, e para o efeito, foram disponibilizados 68 mil e 40 tablets a serem usados no processo de recolha de dados.
Avançou que o processo de formação dos agentes está a decorrer e terminará no dia 18 de Setembro para dar lugar ao momento censitário, que terá início às zero horas do dia 19.
O director esclareceu ainda que às zero horas, os recenseadores vão registar os sem-abrigo, ao passo que a visita aos agregados familiares vai decorrer no período da manhã e ao longo do dia.
POR:Neusa Filipe, Paulo Sérgio e Jorge Fernandes