As províncias com maior registo de ocorrências cri- minais foram Luanda (44), Bié (16), Huíla , nove, e Malanje oito, muito abaixo dos índices registados no ano de 2023 a 2024. Nos seis crimes de homicídio registados em todo o país, três aconteceram em Luanda, e Huíla, Huambo e Cunene com cada um.
Foram esclarecidos três, com o mesmo número de detidos, dois por agressão física, um por objecto cortante (fragmento de garrafa), dois por objecto de arremesso (pau e pedra) – praticados por cinco pessoas desconhecidas e um por pessoa próxima da vítima (esposo).
Do total geral de crimes registados, segundo o porta-voz da operação, Comissário Orlando Bernardo, 12 foram cometidos com recurso à arma de fogo, e comparado a igual período de 2023 houve um acréscimo de mais seis, sendo uma ofensa a integridade física e 11 roubo, ocorridos 11 na via pública e um no interior de uma residência, nas províncias de Luanda, 11 (+11) e L. Norte um.
Houve um homicídio por desentendimento entre conhecidos, cometido com objecto cortante (fragmento de garrafa), ocorrido às 17 horas, na província de Luanda, município do Cazenga, na via pública, praticado por um cidadão (em fuga), sendo vítima um cidadão de 20 anos. O homicídio foi motivado por desentendimento, resultante do consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
Ainda durante o período em epígrafe, foram registados 28 acidentes de viação, menos 16 compara- dos ao igual período 2023 a 2024, que resultaram em três mortes e 29 feridos.
As províncias com maiores índices de acidentes foram Zaire, com quatro acidentes, que resultou em quatro feridos; Bengo, com quatro acidentes (um morto e 11 feridos) e a província de Luanda, com três acidentes (um morto e dois feridos).
Quanto às tipicidades de acidentes, destacam-se 11 atropelamentos, seis colisões entre veículos automóveis, três despistes e quatro colisões entre veículos e motociclos e choque contra obstáculos fixos, cujas causas foram excesso de velocidade (18 casos); ultrapassagem irregular (quatro) e condução sob efeito de álcool (seis).
Orlando Bernardo avançou também o balanço do Serviço de Protecção Civil e Bombeiros, em que foram registadas 55 (+12) ocorrências, com 10 vítimas mortais, sendo seis por presumível afogamento em praias, rios e poços, e dois por suicídio por enforcamento, um por acidente de viação e um por queda de árvore nas províncias de Luanda, Huambo, Malanje, Bengo, e Cuando Cubango.
Dezasseis pessoas perderam a vida no Natal
A Polícia Nacional registou, no período de Natal, quatro mortes resultantes de 36 acidentes de viação, sete crimes de homicídio, e o Serviço de Protecção Civil e Bombeiros (SPCB), no mesmo período, tem o registo de cinco mortes, repartidas entre afogamentos, descarga eléctrica e suicídio.
Este é o primeiro balanço da “Operação Okuliandja” a nível do país. Apresentados pelo porta-voz, Orlando Bernardo, os primeiros dados da operação denominada “Okuliandja”, referentes aos dias 24 e 25 de Dezembro, dão conta da ocorrência de 36 acidentes de aviação, quatro mortes, 15 feri- dos, 13 atropelamentos e sete colisões entre viaturas.
Do total de acidentes, quatro aconteceram porque o motorista estava sob efeito de álcool, 20 resultaram de excesso de velocida- de, 12 de ultrapassagem irregular e por inobservância das regras do Código de Estrada. Neste período, há um quesito que é muito importante, segundo o porta-voz, que resulta dos ambientes que são criados no seio familiar, e aqui é chamada a intervenção o Serviço de Protecção Civil e Bombeiros que durante o Natal registou 26 ocorrências, em todo o país.
“Foram, entre outros, sete incêndios, quatro obstruções de via, quatro desabamentos de residências. Tiveram um total de cinco mortes, duas por afogamentos, duas por descargas eléctricas e uma por suicídio”, sublinhou. O comissário Orlando Bernardo caracterizou o ambiente social em termos de segurança como calmo.
As províncias de Luanda, Uíge e Huambo registaram o maior índice de crimes, destacando, igualmente, o registo de sete homicídios, 39 ofensas à integridade física, 30 roubos e 58 furtos. Nesta altura do ano, os crimes de furto e roubo são mais frequentes, mas com a presença da Polícia não tiveram tanto impacto, segundo Orlando Bernardo.