Quarenta e duas armas de fogo foram extraviadas nos últimos seis meses por efectivos de empresas de segurança privada, informou, ontem, Quarta-feira, o director de operações do Comando Provincial de Luanda, Lázaro Conceição.
Segundo o director, que falava num encontro com os responsáveis das empresas de segurança privada, Viana lidera a lista, com 22 casos, seguido por Cazenga com 10; Cacuaco, com 7; Luanda, com 6, Talatona e Belas com quatro cada e Kilamba Kiaxe, com dois casos.
“Quando um segurança perde a arma, normalmente essa arma vai para as mãos dos marginais para a intimidação dos cidadãos, temos com urgência de inverter esse quadro “, disse o director, citado pela Angop.
Lázaro Conceição acrescentou que a ineficiência de controlo e supervisão de algumas empresas tem ajudado, de forma indirecta, nos roubos e furtos destas armas.
Nos anos anteriores, prosseguiu o director, era quase impossível a verificação de seguranças envolvidos em casos de furto, roubos ou qualquer outra prática reprovável dentro das empresas ou noutros locais, hoje, infelizmente essa situação tem vindo a crescer o que deixa preocupado o Comando Provincial de Luanda.
Por sua vez, o presidente da Associação das empresas privadas de segurança, Sebastião Dala, disse que a organização vai continuar a trabalhar para eliminar esse mal que tem afectado as empresas.
Admitiu que, nos últimos meses, tem havido denúncias de furto e roubos de armas de fogo nas empresas de segurança, envolvendo os funcionários, o que tem manchado o bom nome de algumas empresas.
Para combater esse mal, prometeu, em conjunto com a Polícia Nacional, fazer sentir a mão pesada contra esses infractores. Sebastião Dala acrescentou que, dentro das normas que regem as empresas de segurança privada, haverá mudanças significativas desde a revisão salarial e a adesão de materiais de serviço.
Estiveram presentes no encontro 200 empresas de segurança privada de Luanda e os representantes das polícias nos municípios de Viana, Talatona, Luanda, Cacuaco, Samba, Cazenga, Belas, Icolo e Bengo, e Kilamba Kiaxe.