O Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) no município da Matala, província da Huíla, reduziu para mais de metade o número de crianças em idade escolar que se encontra fora do sistema de ensino, com a construção de mais escolas
No município da Matala existiam 12.050 crianças em idade escolar fora do sistema de ensino. Com a construção de sete escolas no âmbito do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios, este número ficou reduzi- da para 5.050 crianças.
Esta informação foi avançada a OPAÍS pelo director municpal da Educação, Elias Kambinda, tendo reconhecido que mesmo com as escolas construídas no âmbito do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), ainda há muito por se fazer no sector da educação, para corresponder as necessidades dos habitantes da Matala.
Entre os problemas que ainda enfermam a Direcção Municipal da Educação na Matala, para além da necessidade de mais salas de aulas, Elias Kambinda aponta para a falta de professores, que contribui para que um total de 7000 crianças em idade escolar fiquem fora do sistema normal de ensino.
A rede escolar do município da Matala é composta por 110 unidades, sendo que quatro são privadas em que foram matriculados um total de 7.228 alunos no ensino primário, primeiro e segundo ciclos do ensino secundário, suportados por apenas 1.148 professores.
De acordo com o entrevistado, este número de professores ainda não satisfaz as necessidades da população que habita o município da Matala, tendo em conta o número de crianças que ainda se encontram fora do sistema normal do ensino. O responsável da educação na Matala disse que no seu município não existem escolas encerradas por falta de professores. No entanto, admite haver sobrelotação nas turmas.
Para se contrapor esta realidade, Elias Kambinda informou que ainda é necessário que se construam mais escolas, em todo o município da Matala, sobretudo nas zonas mais recônditas, na ordem de 120 salas de aulas. “Os problemas do sector da educação a nível nacional estão identificados, nós temos a falta de salas de aulas e a falta de professores. Precisamos acima de 250 professores. Com a medida tomada pelo Executivo, que passa pela contratação de mais professores, fomos beneficiados com uma quota de 90 professores que irá reduzir significativamente”, garantiu.
POR: João Katombela, na Huíla