O Instituto Nacional de Emergências Médicas reporta que oito dos 11 casos de coma etílico, que deram entrada no Hospital Geral de Benguela, envolveram mulheres, com idades compreendidas entre 14 e 49 anos de idade. Apesar desses dados, o responsável do INEMA em Benguela, Nani Francisco, caracteriza o primeiro dia de 2024 de calma
Nani Francisco refere que os dados reportados sugerem que, pelo menos nessa transição de ano, as mulheres foram aquelas que mais consumiram bebidas alcoólicas. Maior parte das quais teriam ingerido por excesso uma bebida industrial conhecida como “ruum” e whisky, as chamadas bebidas quentes. “Aquelas bebidas de pacotinho. Então pedimos prudência também às senhoras.
Estamos a falar dos 14 anos até os 49 anos de idade”, frisou. Face aos dados ora expostos, o responsável do INEMA chega à nítida conclusão de que “as mulheres beberam mais do que os homens nessa passagem de ano. 95 por cento de coma etílico foram do sexo feminino. Quatro delas nós levamos ao Hospital Geral de Benguela estão em observação”, disse.
O responsável do INEMA dá conta do registo de 75 ocorrências, sendo 21 assistência a pacientes por trauma de acidentes de viação, 5 agressões físicas, 5 partos na via pública e o mesmo número em domicílio. “Transferências intra-hospitalares tivemos dez e, quanto aos casos clínicos, mais uma vez em maior número, uma total de 30”, revela, para quem o realce recai para o caso de abuso sexual a uma adolescente, de 11 anos de idade, que resultou em morte.
Os factos ocorreram no bairro do Calos- sombekua, cuja presunção do cometimento do crime recai sobre um cidadão de 27 anos de idade. “Houve também um capotamento de um Hiace quadradinho, nas imediações do aeroporto da Catumbela. No Lobito, de 22 anos de idade, segundo relatos, por não aceitar pagar bebida foi picada com uma faca e este teve a morte”, disse.
POR: Constantino Eduardo, em Benguela