O encontro, que reuniu responsáveis de comunicação e imagem, porta-vozes e chefes de gabinete dos vários órgãos que comportam o Ministério do Interior, foi organizado com o intuito de alinhar a comunicação neste sector, garantir uma comunicação eficaz, transparente e acessível para o bom funcionamento e segurança da sociedade em geral.
No discurso de abertura, o mi nistro Manuel Homem falou sobre a obrigatoriedade que o MI- NINT tem de garantir a ordem pública, a segurança dos cidadãos e a protecção da cidadania, bem como dos bens públicos e privados.
“No actual cenário em que vivemos, onde a informação circula à velocidade impressionante, onde a confiança nas instituições é constantemente desafiada, o papel da nossa comunicação se torna ainda mais fundamental”, sustenta.
O dirigente disse ainda que a comunicação institucional não se resume a enviar mensagens, nota de imprensa, contactar jornalistas, mas a construir um diálogo aberto e honesto com os cidadãos. Homem defende que é dever do MININT garantir que as acções políticas sejam compreendidas, não apenas na sua essência, mas também no seu impacto na vida das pessoas.
“Devemos ser proactivos ao abordar temas sensíveis e responder às dúvidas e preocupações da sociedade”, sublinha. É através da comunicação que se consegue fortalecer os laços com a população, divulgar as iniciativas e sobretudo prestar contas dos trabalhos essenciais, segundo o ministro.
Destacou alguns pilares que considera fundamentais para o sucesso das atribuições nesse domínio, começando com o alinhamento estratégico, pois acha que precisamos definir os objectivos claros e mensurares que ajudam a avaliar o sucesso das iniciativas das diversas áreas do ministério, e a colaboração – que é a chave para que todos falem a mesma língua e transmitam a mesma mensagem.
“A Inovação e Tecnologia. Deve-se explorar novas ferramentas e plataformas para se alcançar um público mais amplo, compreendendo a natureza e a forma de estar. A transformação digital é uma realidade e não podemos ignorar”, disse.
Falou também da capacitação permanente dos quadros técnicos e de mais especialistas das áreas de comunicação, por acreditar que um capital humano preparado e qualificado determina o sucesso que se quer alcançar. Para finalizar, Manuel Homem defende o fortalecimento da transparência, pois é de opinião que a população deve ter o direito de saber como e onde os recursos estão a ser aplicados.
“A comunicação deve ser um meio para promover a prestação de contas, para que a sociedade possa confiar no nosso trabalho e perceber a efectividade das nossas políticas”, concluiu.