O Ministério da Energia e Água vai proceder amanhã, em Cafunfo, o lançamento da primeira pedra do Projecto de Eletrificação Rural de 60 comunas, localizadas nas províncias de Malanje, Bié, Moxico, Lunda- Norte e Lunda-Sul
Este projecto, cujo acto de consignação da empreitada vai ser presidido pelo titular da pasta, João Baptista Borges, está avaliado entre 3.1 a 5.9 mil milhões de euros, de acordo com uma nota de imprensa, a que OPAÍS teve acesso. Diz ainda que, com uma capacidade voltaica de 265 megawats, o mesmo é descrito como sendo de poupança face a soluções alternativas e o ganho no rendimento da população.
“Este é mais um marco assinalável no desenvolvimento do nosso País. Tem-se feito um grande investimento para levar a energia eléctrica à casa dos angolanos e assim melhorar a sua qualidade de vida”, diz o governante. Acrescentou de seguida, segundo a nota, que “este não é o único objectivo, temos a ambição de ter uma produção de energia eléctrica assente, cada vez mais, em energias renováveis e a expandi- la para áreas remotas do país, distantes do litoral, onde esta é escassa, contribuindo, deste modo, para a transição energética e um futuro mais sustentável”.
O ministério esclarece ainda que este projecto conta com parceiros estratégicos e enquadra-se na estratégia de transformar Angola num país próspero, moderno e com uma inserção crescente na economia mundial e regional. Entre os parceiros está o grupo português MCA que vai construir as 46 mini-redes solares. A montagem da operação foi feita pelos britânicos do Standard Chartered e os alemães de Euler Hermes concedem um apoio de 1,2 mil milhões de euros.
A empresa pública de Produção de Electricidade (PRODEL.EP) é a entidade promotora, de acordo com a nota. Segundo o ministério, inserido na estratégia do Plano Angola 2025, desenhada e definida pelo Goto de iluminação pública feitas de alumínio, retirados do sistema montado no interior do referido campo santo.
No quadro do policiamento de proximidade foi igualmente detido um cidadão de 34 anos de idade que usava, ilegalmente, uni- forme e passadores da Polícia Nacional, incluindo algemas verno, que visa levar a energia eléctrica a áreas urbanas e rurais, através da expansão da rede eléctrica nacional e da construção de parques fotovoltaicos.
“O contributo ambiental positivo através da redução de emissões de gases de efeito de estufa, o que releva a elevada ordem de mérito e relevância de contributo do mesmo para a República de Angola”, lê-se na nota.