A paralisação de hoje prende-se essencialmente com o estado avançado de degradação da estrada principal que dá acesso ao mercado do Km 30, um dos maiores em Luanda, que serve para escoar boa parte dos produtos agrpecuários produzidos na região norte do país. As condições da estrada tem causa- do vários acidentes, com prejuízos avultados, e desanimam os camionistas.
Segundo o presidente da Associação dos Camionistas de Angola (ACA), Sabino Vieira da Silva, em entrevista ao jornal OPAÍS, é de lastimar a situação da estrada, na medida em que o pequeno troço está a causar vários problemas económicos, e a deixar os membros da associação que dirige numa posição muito complicada.
O mercado produz muito, ou arrecada muito dinheiro para os cofres do Estado, pelo que não se compreende os motivos que levam a sua direcção a não melhorar o estado da via, com a urgência que se impõe. “Nos meses chuvosos, tem sido uma luta tremenda com os buracos enormes, lama e muita água parada.
Quando não chove, o problema são os buracos e a poeira. Não é justo que um mercado, que arrecada muito dinheiro, não tenha uma estrada condigna”, disse.