Os dois grandes projectos de abastecimento de água estão em construção na capital do país, para beneficiar mais de sete milhões de famílias. O projecto do Bita e Quilonga, tão logo sejam concluídos, terão uma capacidade de 750 mil metros cúbicos de água
O ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, visitou, ontem, em companhia com o governador de Luanda, Manuel Homem, os projectos de abastecimento de água do Bita e do Quilonga, para a cidade capital.
Os projectos que permitirão à EPAL aumentar a sua capacidade de resposta ao problema de abastecimento de água potável terão um fornecimento total de 750 mil metros cúbicos de água, divididos em 250 mil metros cúbicos de água para o Bita e 500 mil metros cúbicos para o Quilonga. De acordo com o ministro de Energia e Águas, João Baptista Borges, deste modo os projectos vão permitir atender mais de sete milhões de habitantes.
A par das estações de tratamento de água que será construída, pretendem também expandir as redes domiciliares. Serão feitas mais de 500 ligações domiciliares para novos bairros, como o Zango, por exemplo, e outros que ainda não têm as torneiras dentro de casa, isso em 2026, quando os projectos estiverem concluídos.
O dirigente reconheceu que neste momento, nas comunidades, se vive um défice relacionado com o abastecimento deste bem, e a capa- cidade actual não atende nem sequer a metade daquilo que são as necessidades da população e que mais de metade da população recebe o abastecimento de água potável por via de camiões -cisternas, mas que tudo tem sido feito para se alterar o quadro.
“Há a necessidade de se ampliar a produção do tratamento de água tendo reservas, para que possamos não só cobrir as necessidades da população, que actualmente conta com mais de 10 milhões de habitantes. Com o crescimento populacional, daqui a dez anos, vamos ter muito mais habitantes a precisarem de água”, disse.