Há mais de 30 anos no mercado, o matadouro Songo abate de mais de 250 cabeças de gado por mês. A empresa necessita de, no mínimo, 150 milhões de kwanzas para aumentar a distribuição de carne, em Luanda, disse, ao jornal OPAÍS, Januário Graciano, um dos responsáveis do matadouro
Segundo o funcionário, mensalmente são investidos 10 milhões de kwanzas na com- pra de gado para o talho e aba- tidas até 200 cabeças de bovino, quantidade que considera reduzida, comparadas às 700 cabeças nos anos anteriores. Para ele, a redução do número de animais abatidos tem que ver com o fraco poder de compra das pessoas, bem como os serviços de inspecção veterinária, uma parceria entre a empresa Songo Comercial Lda e o Ministério da Agricultura, através do Departamento do Instituto de Serviços Veterinários (ISV).
Em relação à arrecadação de receitas, Januário Graciano salientou que os lucros reduzram, consideravelmente, sublinhando que, mensalmente, a empresa obtém um lucro de 700 mil kwanzas e a carne é vendida ao um preço reduzido em relação a outros locais. “Temos um quilo de carne ao preço de 150 kwanzas, lombinho a 5 mil kwanzas, o que quer dizer que se investirmos na distribuição mais pessoas terão acesso ao produto”, explicou.
Reserva de mil cabeças de gado
Para abastecer o talho, a em- presa dispõe de uma reserva de mil cabeças de gado na região do Sangano, comuna de Cabo Ledo. Januário Graciano apela ao Executivo para a facilidade de crédito aos empresários, de modo a manterem as empresas activas e contribuírem para o crescimento do país. A empresa conta com 50 funcionários, deste número,20 são efectivos e 30 eventuais.