O Banco de Comércio Indústria (BCI) garante desembolsar um total 200 milhões de Kwanzas para o apoio ao sector empresarial, através da assinatura de um memorando com o Fundo de Garantia e Crédito (FGC), ocorrido ontem, em Luanda.
A somar a oitava instituição bancária que juntam ao FGC para a concessão automática de crédito às Micro, Pequenas e Médias empresas (MPME´S), incluíndo cooperativas e empreendedores singulares, o BCI abre, para o presente momento, portas financeiras para apoiar projectos empresariais estruturados.
Para o presidente do Conselho de Administração do FGC, Luzayadio Simba, o acordo com BCI, consta das mil garantias previstas pelo Fundo este ano, superando as 235 do ano passado, representando para a sua instituição um aumento na disponibilidade de bancos que queiram financiar tais projectos.
Luzayadio Simba afirma que o FGC pretende alcançar mais bancos para o melhor desempenho da Linha de Apoio aos Projectos Sustentáveis (LAPS), sendo um novo produto, no sentido de atrair mais ofertas em termo de financiamentos, justicando ser importante atender às necessidades que os empresários angolanos apresentam.
Em resposta às preocupações manifestadas pelo responsável do FGC, o presidente da Comissão Executiva do BCI, Renato Borges, admite o facto de a sua instituição estar à altura para cumprir o acordo, revelando haver a novidade de garantia automática de financiamento superior do que anteriormente, bem como o desembolso financeiro por parte do Fundo.
Os clientes, segundo Renato Borges, já podem se dirigir a qualquer BCI para a concessão de créditos, garantindo terem uma resposta célere na aprovação dos seus projectos.
“Portanto, o nosso objectivo é conceder créditos para as MPME´S com projectos estruturados, e a economia real continua ser o prinipal domínio para financiamentos”, explicou.
Por sua vez, o vice-governador de Luanda para o sector Económico, Jorge Minguêns, em representação do Governo Provincial de Luanda (GPL), diz ser um o acordo que vem responder a uma necessidade do mercado empresarial, realçando ser uma garantia automática com um intervalo de resposta até 60 dias, que, no seu entender, será fundamental para sectores como agricultura, indústria e turismo.
As empresas com capital social subscrito, maioritariamente por mulheres, define o FGC, podem beneficiar de uma garantia Pública de até 80 por cento sobre o capital financiado.
O FGC esclarece que o acordo resulta do Plano de Aceleração do Fomento de garantias já traçado e visa dar respostas ao reforço do combate à insuficiência alimentar, aumento da empregabilidade e da conversão da economia informal.
Por: Adelino Kamôngua