Conforme o responsável, o Uíge está inserido na bacia de kassanje que, simultaneamente, com a bacia de Otosha-Kavango, são alvos de estudos de prospecção petrolífera, pois a província é detentora de indícios de uma assinalável diversidade de recursos minerais evidenciado por ocorrências diversas.
Jânio Correa Victor, que falava nesta quinta-feira, 27, na província do Uíge, no acto de abertura da conferência sobre investimento no sector dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, que decorreu sob o lema “Investimento no Sector Mineiro e Petrolífero como Alavanca para a Diversificação da Economia”, referiu que estão agora na fase de atracção de investidores.
Por outro lado, o responsável assegurou que o subsector de petróleo e gás constitui o principal motor de sustentação da economia do país, contribuindo com cerca de 95% para receitas de exportação e cerca de 30% do Produto Interno Bruto (PIB).
Este sector continua com a responsabilidade de reunir recursos financeiros necessários para suportar a economia nacional, incluindo a diversificação.
Quanto aos outros recursos minerais, a localidade possui diversos projectos, incluindo cooperativas que exercem actividades industrial e semi-industrial de diamante, existindo também a exploração de quartzo, tendo o responsável reforçado que se espera, dentro em breve, que seja realizado a exploração de cobre.
A realização conjunta com o governo daquela província, tem como objectivo promover o potencial de recursos minerais e petrolífero da localidade, bem como o incremento da actividade no segmento de distribuição e comercialização dos derivados de petróleo, de modo a gerar benefícios duradouros para a economia da zona e do país em geral.
O governo quer aumentar a produção de diamantes, ouro e, consequentemente, a extensão da sua cadeia de valor, o aumento da produção de rochas ornamentais e de metais ferrosos, o apoio aos produtores para o início de projectos de cobre e de outros metais não ferrosos, o desenvolvimento da cadeia de valor dos agro-minerais e o incremento da capacidade de lapidação de diamantes entre outros desafios.
Já o governador da província, José da Rocha, defendeu que todo movimento que pretendem realizar só será possível se se concentrar as actividades no capital humano.
“Devemos de facto preparar as novas gerações para que possam participar e assumir este desafio que nós queremos” avançou.
Considerou ainda que para a diversificação da economia, o sector mineiro constitui um papel importante. Com as pesquisas que têm sido realizadas na região do bago vermelho, tem estado a concluir que a região possui um grande potencial.
Por: Maria Custódia, enviada ao Uíge