As fábricas que produzem e vendem bebidas espirituosas em saquetas, vulgo pacotinhos, foram proibidas, desde ontem, 12 de Março, para deixar de o fazer. A medida do Executivo angolano visa dar resposta aos compromissos assumidos com a preservação do ambiente e prevenir a saúde pública.
O porta-voz das indústrias do sector de bebidas, Moisés Campos, diz que o tempo para reconverter as linhas de enchimentos é muito pouco, pois as empresas fizeram investimentos, por exemplo, na compra de novas máquinas de enchimento que apenas serve para encher saquetas e que não poderão ser aproveitadas. “Portanto, a partir do dia 12, todo este investimento que foi feito vai se perder. Quem conhece uma linha de enchimento sabe que para que o trabalho seja mudado e entre em funcionamento leva um tempo.
O investimento que se fez nem está ainda em fase de retorno e agora quem quiser continuar no nosso mercado terá de fazer novos investimentos”, disse Moisés Campos à Rádio Nacional. Perante este quadro, Moisés Campos fala que algumas empresas podem fechar as portas e com elas levar mais 4 mil trabalhadores ao desemprego. Moisés Campos diz que os industriais de bebidas pedem mais tempo para se ajustarem a medida.