A taxa de variação do Índice de Preços no Produtor (IPP) em 2023 registou uma queda significativa de -17,6%, influenciado principalmente pela variação de preços na secção das Indústrias Extractivas, que contribuiu com -18,2 pontos percentuais para esse declínio. Conforme os dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), esse declínio foi influenciado pela performance da secção das Indústrias Extractivas, que contribuiu com -18,2 pontos percentuais para essa tendência negativa.
Dentro da secção das Indústrias Extractivas, a actividade que mais impactou para essa queda de preços foi a “Extracção de Petróleo”, com uma variação de -19,5%. Os bens de consumo foram os que mais contribuíram positivamente, com 0,2 ponto percentual, seguidos pelos bens de intermédios, com -0,1 ponto percentual, e os produtos de energia, com uma contribuição negativa de -18,0 pontos percentuais.
Ao observar as contribuições para a variação anual dos preços, fica evidente que a secção das Indústrias Extractivas teve o maior impacto negativo, contribuindo com -18,2 pontos percentuais. Entre os tipos de bens, os “produtos de energia” foram os principais responsáveis pela queda nos preços, contribuindo com -18,0 pontos percentuais para essa tendência negativa. Esses dados destacam os desafios enfrentados pelo sector das Indústrias Extractivas em 2023, reflectindo-se na taxa de variação do IPP e na economia como um todo.