Os consultores enfatizam ainda que, até há pouco tempo, a oferta deste segmento do sector imobiliário era diminuta e dispendiosa, mas que hoje tal “não sucede”. No entanto, adverte que apesar de no período em referência ter arrancado com algumas solicitações de novos espaços, não será de esperar que existam muitas empresas à procura de novas instalações, por motivo de baixo crescimento das empresas. Sem apresentar dados comparativos relativos à redução de preço, os consultores sublinham que “há sempre excepções, podendo enquadrar-se o segmento diamantífero”.
O estudo diz que o imobiliário, no segmento habitacional, à semelhança dos demais, assistiu a um significativo abrandamento na oferta e procura nos últimos oito anos. O desenvolvimento imobiliário residencial está dependente do arrendamento para expatria- dos, principalmente que trabalham na indústria de petróleo e gás, e “há uma ausência de produtos destinados à classe média nacional, no centro da cidade ou na proximidade imediata do centro de Luanda”, de acordo com o estudo.
O documento aponta ainda uma série de lacunas como o financiamento bancário “demasiado oneroso”, uma oferta reduzida de casas com a tipologia T3 e T4, com áreas adequadas, assim como a falta de moradias de qualidade “em especial no Miramar”.