O comentário é da A directora -geral do Instituto de Desenvolvimento Industrial e Inovação Tecnológica de Angola (IDIIA), Filomena Oliveira, que destacou a importância de integrar práticas agrícolas no currículo escolar desde cedo para garantir autossuficiência alimentar no país
Francisca Parente, enviada à Humpata
Filomena Oliveira enfatizou a falta de capital humano como um dos principais obstáculos para a maximização do potencial agrícola do país.
Propôs ainda a integração de campos de ensaio agrícolas nos currículos das escolas primárias e secundárias, com dois a três dias de atividades obrigatórias por semana, visando ensinar as boas práticas e promover a inovação desde cedo.
A responsável do (IDIIA) ressaltou a importância de envolver as crianças, considerando seu poder de comunicação dentro das famílias, para multiplicar o conhecimento adquirido.
Além disso, enfatizou a necessidade de uma maior integração entre os sectores primários, secundário e terciário da economia, assim como entre as instituições do Estado, para garantir o apoio necessário às famílias menos favorecidas.
Filomena de Oliveira destacou que a educação agrícola desde a infância é fundamental para o desenvolvimento do país, alinhando o plano de desenvolvimento nacional desde os primeiros anos escolares.
Ela argumentou que investir em educação agrícola é investir no futuro da nação, promovendo auto sustentabilidade e autossuficiência alimentar.
A responsável também ressaltou a importância de integrar empresas, academias e institutos de desenvolvimento na estratégia educacional, trazendo práticas agrícolas para as escolas e educando as crianças sobre o sector desde cedo.
“Investir em educação agrícola desde a infância é essencial para garantir um futuro próspero e sustentável para o país”, sublinhou.