A vogal do Conselho Directivo do Turismo de Portugal, Catarina Paiva, defendeu, esta semana, em Cabinda, a necessidade dos empresários nacionais e estrangeiros a dinamizarem o turismo religioso, por ser um dos segmentos que movimenta milhares de peregrinos e gera rendimentos financeiros significativos.
Para o efeito, a fonte disse ser necessário que se invista em infra-estruturas, como hotéis, pensões, residências, restaurantes próximos de santuários, entre outros locais que juntam fiéis de diversas igrejas, como o santuário da “Mama Muxima”, que tem atraído milhares de cristãos.
A peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora da Muxima, o maior evento religioso nacional, junta milhares de peregrinos devotos todos os anos.
A vila da Muxima foi ocupada pelos portugueses em 1589, que, 10 anos depois, construíram a Fortaleza e a Igreja de Nossa Senhora da Conceição (Nossa Senhora da Muxima ou, simplesmente, Mamã Muxima).
Desde então, o Santuário, onde pontifica a Imagem da Virgem, tornou-se um lugar de devoção espiritual, passando de geração a geração.
Com a criação da Diocese de Viana, em 2007, e a passagem da Muxima para a mesma, começou uma outra face da história do Santuário.