O ano de 2017 para a Empresa Portuária de Pescas de Angola ficou marcado com diversas actividades com ênfase para o investiu de mais de USD 2 milhões, a recuperação de uma doca e parte de um porto circundado por um cais destinado à atracagem de navios e às suas manobras de carregamento e/ou descarregamento.
Por: Borges Figueira
Em 2017, a Pescangol descarregou acima de 77 mil toneladas de pescado diverso no porto pesqueiro de Luanda, como revelou Quinta-feira, o seu administrador técnico, José Nicolau. Segundo o responsável, a recuperação da doca flutuante adquirida em 2010 pelo Ministério das Pescas e Mar, destina-se a apoiar os armadores na manutenção e reparação das suas embarcações.
O investimento envolvido para este fim ascende os USD 1,1 milhões. Uma vez recuperada, a doca será apoiada por oficinas em terra, cujos equipamentos estão avaliados em USD 1 milhão, perfazendo assim o investimento total USD 2 milhões financiados pela Pescangola, e que permitirão criar 60 novos postos de trabalho directos.
Neste último ano (2017), o porto pesqueiro de Luanda registou a atracagem de um total de 432 barcos diversos de pesca, permitindo- lhe a arrecadar um valor consideravél de receitas. Em comparação com 2016 registouse um aumento considerável, na ordem de Kz 139 milhões, de todas as actividades desenvolvidas.
No que concerne à actual situação económica e financeira que o país atravessa, o responsável esclareceu que a crise foi devastadora para a empresa no ano económico 2016, quando registou um défice de atracagem de 42 navios, um cenário já está ultrapassado com o regresso dos mesmos em meados do primeiro trimestre.
Segundo ele, a Pescangola vai, a curto prazo, arrancar com a lota da Boa Vista, que conta com uma fábrica de gelo, avaliada em Kz 200 milhões, e que se encontra em fase de montagem. A nova lota visa especificamente apoiar a pesca semi-industrial na província de Luanda.