As perspectivas econômicas de Angola, o desenvolvimento da agricultura com sustentabilidade no país e as relações bilaterais com o Brasil serão debatidas hoje, em Luanda, enquadradas no programa da 14ª Semana do Brasil em Angola. No simpósio, que contará com as participações do ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, e do secretário de Estado para Agricultura e Pecuária de Angola, João Manuel Cunha, serão debatidos temas como “o Desenvolvimento da Agricultura com Sustentabilidade em Angola”.
No primeiro painel, o embaixador do Brasil, Rafael Vidal, vai fazer uma abordagem sobre as relações bilaterais entre os dois países, com foco sobre as consequências da recente visita do Presidente Lula da Silva a Luanda. Com a abertura do presidente da Associação de Empresários e Executivos Brasileiros em Angola (Aebran), Raimundo Lima, a actividade contará ainda com um tema a ser proferido pelo presidente da Associação Angolana de Bancos, Mário Nascimento.
Raimundo Lima, que também preside a Câmara de Comércio Angola-Brasil, realça que a semana comemorativa tem como objectivo “aprofundar os laços de amizade, exercitar o intercâmbio cultural e construir relações económicas e socioculturais mais sólidas entre os dois países irmãos”. Além do simpósio econômico, a entidade está promovendo shows com o primeiro trio elétrico do mundo, feijoada brasileira com grupo de samba, mostra de cinema, se- mana de gastronomia e solenidades comemorativas.
Na recente visita do Presidente Brasileiro a Angola, foram assinados sete acordos de cooperação para reforçar e relançar as relações bilaterais entre ambos países. O primeiro acordo a ser assinado foi no domínio da diplomacia e o segundo no domínio do turismo sustentável. O terceiro foi no domínio da saúde e o quarto está relacionado à agricultura.
Já o quinto foi rubricado no domínio da Educação e o sexto foi assinado entre o Instituto Nacional de Apoio às Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), tendo o acordo entre a Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações de Investimentos (APEX-Brasil) selado a no-