A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e a Unidade de Negócio de Exploração e Produção da Sonangol (UNEP) começam, dentro de uma semana, a perfuração em terra (Onshore) do posso de petróleo Tubias, localizado na comuna do Cabo Ledo, em Luanda.
A revelação foi feita nesta Sexta-feira, 1, pelo presidente do Conselho de Administração da Sonangol, Sebastião Martins, à margem da visita de constatação do referido posso.No posso Tubias, situada no Bloco KON11 da Bacia terrestre do Kwanza, estima-se que existam grandes reservas petrolíferas, capaz de aumentar as quantidades de exportação do país.
O petróleo a ser retirado do posso Tubias será levado a refinaria de Luanda para a sua transformação, de acordo com Sebastião Martins.Neste momento, estão em curso os procedimentos técnicos para garantir a execução da empreitada dentro dos padrões de segurança e ambiente exigíveis na indústria. A execução das operações do Bloco, que se encontrava inactivo desde 1996, estão na responsabilidade do consórcio constituído pela Sonangol Pesquisa e Produção (com 30%), na qualidade de operador, a Brite’s Oil and Gas (com 25%), o Grupo Simples Oil e a Atlas Petroleum Exploration Worldwide (que detêm 20% cada), bem como a Omega Risk Solutions Angola (com 5%).
Trata-se de uma concessão adjudicada no quadro da Licitação 2020. Em caso de resultados promissores após a perfuração, o consórcio deverá avançar para o levantamento de dados geológicos e geofísicos (G&G) com o objectivo de melhorar o mapeamento das estruturas no Bloco, sem prejudicar o desenvolvimento preliminar destinado ao reinício da produção. O reinício das actividades de pesquisa no Bloco KON11 representa um marco importante para a indústria petrolífera angolana, por efectivar a reactivação das operações num bloco terrestre sem actividades desde os anos 90 em função do contexto adverso da época.