O governante admite que os desafios do sector são grandes, porém não impossíveis, e assentam, entre outros pilares, na intensificação da produção alimentar sustentável e agro-industrialização, bem como o comércio.
As autoridades querem impulsionar o investimento e o financiamento para uma transformação acelerada dos sistemas agro-alimentar. Isaac dos Anjos olha, também, para a garantia da segurança alimentar e nutricional, para além da promoção da inclusão de meios de subsistência equitativos.
“Criar sistemas agro-alimentar resilientes, reforçar a governação dos sistemas agro-alimentares. O Plano da FAO para o período 2020/2025 /2020/2028, aprovado pelo Ministério da Agricultura, contempla recomendações da União Africana e encoraja o Governo Angolano a empreender a mudança dos sistemas agrícolas para o agro-alimentar”, pontualiza.
De acordo com o governante, os 12 produtos alimentares podem ser produzidos no país. Os 1,4 mil milhões de dólares que país desprende na compra desses bens dividida «entre nós darnos-ia muita melhoria». “Há necessidade de vermos o nosso sector camponês ser tratado como empresas agrícolas familiares.
E, para isso, fazermos crescer de 2,5 hectares, até atingirmos, em 2030, no mínimo, 25 hectares”, resume, ao dar nota que, nos últimos tempos, as pragas agrícolas têm ameaçado a segurança alimentar em muitos países de África, e Angola não é excepção.
POR:Constantino Eduardo, em Benguela