Aquisição de combustível reduz cerca de 21% no 1º trimestre
O país adquiriu 1.230 mil 623 toneladas métricas (TM) de combustíveis líquidos para a comercialização, durante o primeiro trimestre de 2024, representando uma redução de aproximadamente 21% face ao trimestre anterior, avaliados em 769 milhões de dólares americanos.
Os dados foram avançados, esta segunda-feira, em Luanda, pelo director-geral do Instituto Regulador dos Derivados do Petróleo (IRDP), Luís Fernandes.
Ao falar no balanço da actividade do sector durante os primeiros três meses do ano, fez saber que das toneladas adquiridas 51,3% corresponde ao gasóleo, 35,5% a gasolina, 7,7% ao fuel oil, 4, 5% ao jet A1, 0,7% ao petróleo iluminante, e 0,3 ao betume asfáltico.
Quanto a origem das aquisições dos combustíveis líquidos, disse que 26,7% foram adquiridos da Refinaria de Luanda, 0,2% da Cabgoc-Topping da Cabinda Golf e 73, 1% da importação.
Existem no país mil 165 postos de abastecimentos, dos quais 900 em estado operacional durante esse intervalo de tempo, repartidos em 325 postos da Sonangol (36, 1%), 81 da Pumangol (9%), 60 da Sonangalp (6, 7%), 50 da Tema (5, 6%) e 2 da Etu Energie.
Os restantes 382 postos foram de Bandeira Branca-Agentes Privados (42, 4%).
Existem postos de abastecimento operacionais em 45 municípios do país, o que representa uma oportunidade para investimento.
O director fez saber que quanto ao volume de vendas globais dos vários seguimentos de negócios, isto é, retalho (B2C), consumo (B2B) e bunkering, foi de 1.186 mil 821 toneladas métricas, registando um decréscimo de aproximadamente 6% em relação ao trimestre anterior.
Relativamente às vendas, disse, o registo é de 101.238 toneladas métricas, ocorrendo a redução de 18%. A Sonangol Gás e Energias Renováveis liderou as vendas no mercado com uma quota de 75,2 %, seguida da Sai Gás com 12,4 %, Pro Gás com 6,3, Gás Tem com 4,7% e a Cayongo Gás com 1,4 %.
As províncias que mais consumiram o Gás de Petróleo Liquifeito (GPL) foram Luanda, com 52,7 %, Benguela 11,9%, Huíla, com 6,4%, Huambo 5,8% e Cabinda, com 3,1%, representando, as cinco, um total de 81% do consumo nacional.