Orçamento Participativo (OP) tem 9,879 milhões de kwanzas que estão classificados como remanescentes e disponíveis para serem gastos, segundo dados do Ministério das Finanças (MINFIN) a que o jornal OPAÍS teve acesso.
Os mesmos dados mostram que foram disponibilizados um total de 13,5 mil milhões de kwanzas entre 2021 e 2022 no formato OP, com o objectivo do responder a pouco mais de 4.800 projectos.
Os números mostram que até aqui foram gastos ou executados pouco mais de 3 mil milhões de kwanzas, sendo que em 2021 foram materializados ou pelo menos postos a andar mais de 1.200 projectos e em 2022 mais de 3 mil projectos.
O rácio entre execução e a quantidade de projectos é de mais de 73% para o ano de 2022, contra os pouco mais de 26% no ano de 2021.
Os dados ilustram mesmo que, ao contrário do mais comum, Luanda, com pouco mais de 390 projectos, não é a província com mais projectos implementados no âmbito do OP, ficando atrás das províncias de Malanje com mais de 500 projectos e Huíla com 397 projectos.
Em sentido inverso, a província do Zaire, com 115, é a que tem menos projectos, tendo recebido no âmbito do OP, ao lado das províncias da Lunda Sul e do Bengo, com 128 e 120 respectivamente.
Se olharmos especificamente para os municípios, notamos que o município de Benguela situa-se na lista dos que mais projectos recebeu, com 980.
Em sentindo inverso, os municípios do Luau e do Sumbe, ambos com 40 projectos, estão na cauda do número de projectos recebidos.