O novo Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto e o Corredor do Lobito estiveram em destaque na cidade de Lisboa, num evento destinado à apresentação das potencialidades de projectos e oportunidades de negócios a empresários de países da lusofonia.
Os dois empreendimentos foram realçados no decorrer do “Doing Business Angola 2024”, organizado pelo Jornal Económico, a Forbes Portugal e Países Lusófonos, para explicar aos empresários as potencialidades dos respectivos projectos e a oportunidade de negócios que representam.
O evento, que contou com a presença, entre outros, do ministro angolano dos Transportes, Ricardo D’Abreu, e do presidente do Conselho de Administração da Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX), Arlindo das Chagas Rangel, reuniu, num dos hotéis de Lisboa, diplomatas e homens de negócios portugueses e angolanos de diferentes ramos de actividade, tendo homenageado o empresário luso-angolano Jaime Freitas, pela sua forte presença empresarial em Angola.
Ao intervir no encerramento do certame, o ministro Ricardo D’Abreu destacou a importância do Plano Nacional do Sector dos Transportes, no qual se destaca o Corredor do Lobito.
Segundo o governante, o projecto insere-se numa dinâmica de activação das infra-estruturas na economia global, através da arrecadação de receitas que resultam da cobrança de taxas de concessão aos grandes investidores internacionais, resultando, até agora, na entrada de 380 milhões de dólares para o Orçamento Geral do Estado (OGE).
Disse que a extensão do Corredor do Lobito até à Zâmbia, através do Caminho-de-Ferro de Benguela, permite promover o emprego, através do sector privado, para a mão-de-obra das diferentes indústrias que podem ser criadas ao longo da linha férrea.
Sugeriu que o Governo português crie uma linha de crédito específica para apoiar empresas lusas que queiram aproveitar as potencialidades económicas criadas pelo Corredor do Lobito.