Esse reconhecimento surge por ocasião da comemoração dos 47 anos do Dia do Construtor que se assinalou ontem, 3 de Dezembro, numa altura em que Angola recebe a visita inédita do Presidente norte-americano, Joe Biden, que cumpre uma agenda de trabalho de três dias no país, com foco na construção de infra-estruturas ferroviárias e energéticas em África.
Em nota de imprensa, o ministro aponta, por outro lado, a contínua construção de habitações condignas para os angolanos e de infra-estruturas públicas que estimulem o crescimento e o desenvolvimento económico harmonioso do país, como os principais desafios deste sector.
De acordo com Carlos dos Santos, a concretização desses desafios, inseridos no Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN 2023/2027), exige uma comparticipação de esforços dos entes públicos e privados, no sentido de manter o sector entre aqueles que mais empregos gera, além de continuar a unir os angolanos, através das estradas, encurtando distâncias físicas, culturais e psicológicas.
Nessa data em que se comemora o 47.º aniversário do Dia do Construtor, o governante considera como um momento oportuno para homenagear todos os seus percursores, especialmente o primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto, que instituiu a efeméride, no dia 03 de Dezembro de 1977, depois de visitar edifícios de habitação construídos em Luanda, no Bairro Golf.
De igual modo, o departamento ministerial reconhece os esforços desempenhados pelos em- preiteiros, projectistas, fiscais, artesãos, ordens profissionais e demais parceiros sociais que trabalham juntos por uma Angola melhor. Conclusão das obras paralisadas.
A governadora da Lunda-Norte, Filomena Miza, reiterou ontem, que o governo local tem estado a trabalhar com os órgãos afins, no sentido de concluir as obras paralisadas há mais cinco anos, por questões financeira.
Entre as obras paralisadas, destacam-se a do pavilhão multiúso do Chitato, o instituto médio técnico de saúde, o troço Camaxilo/Lubalo, os complexos administrativos autárquicos do Caungula, Lóvua, Cambulo e Lucapa, entre outras.
A governante reiterou este compromisso durante o encontro de auscultação com as mulheres de vários estratos sociais da província, sublinhando que no próximo exercício económico, o governo local não vai inscrever novas obras, mas sim concluir as paralisadas.
Sobre o envolvimento das em- presas de exploração mineira no desenvolvimento da província, Filomena Miza disse que, no primeiro trimestre de 2025, está prevista uma reunião com os responsáveis das empresas diamantíferas, no sentido de se redefinir a actuação das mesmas, no quadro das suas responsabilidades sociais.
Em relação à implementação do curso de medicina na província, a governante justificou que tal facto não se concretizou até agora porque as condições em termos de recursos humanos, no caso docentes, não são as desejáveis, porém, o governo está a trabalhar no sentido de ver realizado esse sonho nos próximos anos.
Enquanto isso, prosseguiu, o governo vai trabalhar com as instituições do ensino superior de outras províncias, que ministram curso de medicina, e com os seus parceiros sociais, para a cedência de bolsas de estudos internas.
“Para implementarmos um curso de medicina, é necessário que 70 por cento dos docentes sejam efectivos e isso requer concursos públicos e disponibilidade financeira, mas vamos trabalhar, através de parcerias, para atribuição de bolsas internas, principalmente para aqueles cidadãos que não têm condições financeiras para suportar a formação superior”, frisou