Para o Ministro, prevê-se que estas ligações chegam a custar os seis mil milhões de dólares este ano, tendo em conta o contínuo crescimento populacional que se verifica em todos os anos. Em entrevista à Televisão Pública de Angola (TPA), o governante referiu que Angola possui uma dispersão populacional muito grande, e em todos os anos são feitas cerca de 200 mil ligações, o que requer um esforço financeiro enorme.
João Baptista Borges reitera que o grande objectivo do plano de electrificação do departamento ministerial que dirige é atingir, em 2027, 50 por cento da população, representando cerca de 16 milhões de pessoas.
O ministro afirmou que, actualmente, a electricidade já atingiu os cerca de 44 por cento da população no país. Para este ano, João Baptista Borges anuncia a existência de mais projectos que ligarão, pela primeira vez, as cidades do Lubango e Namibe, através da rede nacional pública.
Relativamente às ligações domiciliares, o ministro da Energia e Águas disse que a prioridade continua a ser as cidades de grande foco populacional, sobretudo as capitais das províncias e as sedes de municípios e comunas.
O dirigente disse, entretanto, que o país não será totalmente electrificado com base apenas em extensão de linhas, o que constitui uma tarefa difícil, sendo que serão construídas outras alternativas. Economicamente, frisou, este processo não é viável, para o efeito, será preciso se encontrar soluções, utilizando-se outras fontes para a eletrificação dessas localidades que se encontram distantes umas das outras. Conforme o ministro, o que se pretende é a criação de uma energia que seja barata e sustentável, como previsto no actual plano de electrificação, uma vez que já foram identificadas as referidas soluções.
O governante fez saber que construção destas infra-estrutura existentes exigem recursos avultados. Por essa razão é que a prioridade consiste, em primeiro lugar, em electrificar locais de grandes focos populacionais.
Quanto à falta de energia em alguns municípios da província de Malanje, o ministro João Baptista Borges avançou que está em curso um projecto de extensão da rede pública para a distribuição de energia nestas localidades, que poderá ser possivelmente concluído até o
POR: Adelino Kamongua