Actualmente, foram cria- dos 540 postos de trabalho directos e indirectos, dos quais 93% são quadros angolanos, sendo 83% são trabalha- dores da província de Cabinda. Na Fase-1 foram recrutados directamente mil e 300 trabalha- dores que estão envolvidos na construção, montagem e operacionalização da refinaria. Neste momento, decorre a fase de recrutamento dos primeiros quadros a alocar directamente à operação da refinaria de Cabinda.
A fase de recrutamento está em volto em polémicas e queixas dos candidatos inscritos que reclamam a ausência dos nomes nas listas publicadas e outros cujos nomes saíram em áreas em que não concorreram.
Os responsáveis da Gemcorp ligados ao processo afirmaram que o recrutamento de candidaturas para a refinaria de Cabinda é um processo muito claro e transparente. Esclareceram que, o primeiro processo de recrutamento esteve a cargo da empresa Odebrecht e cingiu apenas aos técnicos ligados à construção civil como pedreiros, carpinteiros, soldadores e outros.
“O primeiro recrutamento foi de 40 soldadores que foram formados e estão disponíveis para os trabalhos de montagem dos tanques.” Na segunda fase estão a ser recrutados quadros que têm conhecimentos básicos de petroquímica ou matemática.
“O que acontece é que algumas pessoas fizeram cursos não técnicos e entregaram seus currículos e esperam ser chamados, o que não vai acontecer até agora. Nós esta- mos a dar prioridade aos técnicos com conhecimentos básicos de petroquímica, estes candidatos é que terão uma formação que é prioritário para o arranque da refinaria”, esclareceu a fonte.
A segunda fase de recrutamento iniciou com a recepção e selecção de candidaturas que seguiu um processo de triagem através de entrevistas e verificação de dados, experiência e conhecimentos académicos dos candidatos donde se obteve uma lista de aproximadamente 900 pessoas. Neste momento, o processo encontra-se na fase de correcção dos testes para a selecção dos candidatos que serão submetidos à entrevistas para o apuramento definitivo dos quadros a ingressar na empresa.
“Quando este estiver concluído, os apurados irão passar por um pro- grama de formação e estágio que terá como matéria base o aprofundamento dos conhecimentos de segurança para a indústria petrolífera e o nivelamento da língua inglesa para facilitar a segunda componente da formação mais voltada para as competências técnicas para a operação da Refinaria de Cabinda”, afirmou Jorge Ferreira.