O processo de licitação vai atrair empresas com experiências na exploração de hidrocarbonetos em bacias com reconhecida complexidade geológica. Pela quarta vez, desde a criação da ANPG, abre-se portas à concessão de blocos petrolíferos
O secretário de Esta- do para o Petróleo e Gás, José Barroso, disse ontem, em Luanda, que um to- tal de 22 empresas concorre para o concurso público de licitação onshore-2023 para a exploração de 12 blocos petrolíferos nas bacias do Baixo Congo e Kwanza.
O processo de avaliação vai decorrer até ao mês de Dezembro do corrente ano e, para além da exploração de hidrocarbonetos, o pro- cesso vai estimular o surgimento de pequenas e médias empresas petrolíferas, promover a incorporação de mão-de-obra qualificada angolana, bem como fomentar a inovação tecnológica e boas práticas de governação. Dos 12 blocos petrolíferos a serem licitados no concurso público, quatro estão localizados na bacia terrestre do Baixo Congo e oito na bacia terrestre do Kwanza.
José Barroso, que falava na cerimónia de abertura das propostas do processo de licitação, referiu que esta iniciativa é mais um passo seguro na exploração e produção petróleo nas zonas terrestres, atraindo empresas com experiência comprovada e conhecimento acumulado na exploração de hidrocarbonetos em bacias com reconhecida complexidade geológica. Os resultados positivos poderão atenuar o declínio da produção, incrementando da actividade de exploração e descoberta de novos recursos, na visão do governante.
“Temos a plena consciência de que a jornada ainda é longa, mas permaneceremos firmes no desempenho do nosso papel, que é o de servir o povo angolano. Aos nossos preciosos investidores, queremos deixar a nossa palavra de honra: trabalharemos em conjunto para tornar o sector cada vez mais robusto e flexível, num ambiente de negócios já comprovada- mente estável e que garante o retorno para os investidores”, disse.